Esclerose de Varizes

Popularmente conhecida por “ secagem de varizes ”. Neste tratamento o Médico injeta uma substância no interior de varizes de pequena grossura, usando uma agulha muito fina. Essa substância atua no interior da variz produzindo uma mínima reação inflamatória no revestimento interno da variz (que assim vai ser desvitalizada), e promove a formação de um fino coágulo sanguíneo, que fica firmemente aderente à parede da veia. Toda a estrutura varicosa irá sendo progressivamente absorvida, desaparecendo num período de 2 a 5 meses, dependendo do seu calibre. Certas veias podem exigir uma repetição do tratamento por escleroterapia. Este tratamento é eficaz se corretamente realizado. Não exige anestesia, e pode ser efetuado no consultório médico.

A realização desta técnica apresenta como efeito secundário mais grave a possibilidade de originar uma lesão de “úlcera” na pele, que é causada por uma injeção do esclerosante fora da variz. Da mesma forma que a variz seria “desvitalizada” pelo medicamento, também outras células extravenosas sofreriam o mesmo tipo de dano, originando a úlcera cutânea. Esta pode necessitar de 2 a 4 meses para completa cicatrização. No entanto, esta complicação é muito rara.

Segundo dados estatísticos, em cada 2 mil sessões realizadas por médicos muito experientes poderá surgir uma pequena úlcera pós-escleroterapia.

Outros efeitos secundários possíveis nesta técnica são o risco de alguma pigmentação de tom acastanhado, e o de flebite pós-esclerose. Ambos se previnem com o recurso, em primeiro lugar, à correta escolhas das varizes que podem ser tratadas desta forma, ao uso imediato de alguma forma de compressão elástica (ligaduras, meias), e à limitação de esforços na semana seguinte.